Eis os quatro jovens da nossa Diocese que são ordenados no próximo Domingo, dia 24 de Junho, às 16h00, na Sé Nova, por D. Virgílio Antunes, dos quais três já são diáconos e vão ser ordenados sacerdotes, e um vai ser ordenado diácono, a caminho do sacerdócio.
Na foto, da esquerda para a direita, temos:
— o Diác. Daniel Mendes, natural de Soure, que está a colaborar na Unidade Pastoral de Tábua e vai ser ordenado padre;
— o Diác. Francisco Prior Claro, natural de Ourentã (Cantanhede), que está a colaborar na paróquia de S. Cruz de Coimbra e vai ser ordenado padre;
— o Diác. Jorge Carvalho, natural de Assafarge, que está a colaborar na Unidade Pastoral Figueira-Rio (Figueira da Foz) e vai ser ordenado padre;
— e o seminarista-estagiário João Nuno Castelhano, natural do Seixo de Mira, que está a estagiar na Unidade Pastoral de Alvaiázere e vai ser ordenado diácono.
Demos graças a Deus e acompanhemo-los, também, com a nossa oração.
(leia mais na nossa edição em papel)
18/06/2018
03/06/2018
É outra música
Na música, as dissonâncias também têm lugar. E não estou a falar dos desvarios de certa música contemporânea! Mesmo na música mais “clássica” e harmoniosa, por vezes, há certas notas de passagem que causam uma dissonância transitória que é imediatamente resolvida. Não se trata de fazer dissonâncias de qualquer maneira: objectivo é criar uma certa tensão que, ao ser resolvida, tem um resultado harmonioso. Aquilo que, à primeira vista, parecia ser um desacerto tolo produz um efeito delicioso. Os bons músicos, que conhecem bem a arte da harmonia, jogam com essas dissonâncias que são imediatamente resolvidas para dar sabor à música. Também é assim na nossa vida e na nossa fé. As dúvidas e as dificuldades fazem parte do percurso normal, mesmo que seja amargas e “dissonantes” enquanto o “acorde” não se concerta. Desejaríamos, talvez, não ter dúvidas de fé… Mas ter dúvidas é natural, o que é preciso é dar-lhes a volta por cima. Embora a dúvida, em si mesma, seja um desacerto desconfortável, se for bem resolvida, no final a nossa fé torna-se mais forte, mais esclarecida, menos ingénua. Também com o sofrimento assim acontece. Na 2ª leitura de hoje, São Paulo diz palavras iluminadoras sobre esta nossa condição de cristãos na terra: somos oprimidos, mas não esmagados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados. Ou seja, Deus não nos livra do sofrimento, mas com a cruz de Cristo (que é a nossa glória!) o sofrimento ganha um sentido diferente. Deus é esse compositor genial que compôs a música que é a nossa vida, que também tem as suas “dissonâncias”. Cabe-nos a nós saber tocar essa música com arte e com alma. E tudo fará sentido no acorde final na vida eterna!
Padre Orlando Henriques
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