É revoltante, tendo em conta que desde há 10 anos que temos aborto legalizado e pago com o dinheiro dos contribuintes: matamo-los e depois queremos que eles nasçam? Que país hipócrita é este, onde se incentiva o aborto e, depois, se vem falar de natalidade? E depois há uma (des)educação que é incutida à juventude: dá-se preservativos aos jovens, em vez de educação para a responsabilidade e para o amor. A vivência egoísta da sexualidade (sexo sem filhos, exclusivamente) já vem sendo cultivada entre nós desde há muitos anos.
Estávamos à espera de quê? É evidente que a natalidade se ressente com todos estes erros, que são, principalmente, erros morais que colocam as almas em perigo, como a Igreja tem alertado: Papas santos tiveram que enfrentar muitas incompreensões, em especial o Beato Paulo VI e S. João Paulo II. Eles foram grandes vozes que anunciaram a abertura ao dom da VIDA, contra o uso de contraceptivos e contra o aborto. Foram vítimas de zombarias e de caricaturas mordazes. Eles perdoaram, mas a história não perdoa: ninguém semeia o que não colhe. E nós estamos a colher o que semeámos: esterilidade.
Padre Orlando Henriques
(28-05-2017)
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