A chamada “ideologia de género” é uma teoria que, basicamente, diz que não há “homem” nem “mulher”, isto é, que não há ser masculino nem ser feminino: diz que cada pessoa pode decidir ser “homem” ou “mulher” independentemente do corpo com que nasceu; e que os papéis masculinos e femininos são uma invenção da sociedade. É esta doutrina que está na base de todas as aberrações que se cometeram (e estão a tentar cometer) contra a família: os “casamentos” homossexuais, a adopção de crianças por “casais” gays, o transexualismo, etc.. A ideologia de género vai contra realidades tão claras e evidentes como a biologia do nosso corpo sexuado (ou masculino ou feminino) e a psicologia que é diferente no homem e na mulher. É uma teoria que rouba a paternidade ao homem e a maternidade à mulher, dizendo que isso são papéis inventados pela sociedade. Esses “iluminados” atrevem-se a contradizer a própria natureza! Embora só as mulheres possam ficar grávidas e amamentar as crianças, insistem em dizer que o papel de mãe foi arbitrariamente atribuído às mulheres.
São estas ideias mirabolantes que têm fermentado na Assembleia da República nas últimas semanas, onde se tentam legalizar as mais delirantes propostas. E o caso é sério, porque são as crianças que estão em perigo: os teóricos desta doutrina aberrante não descansam enquanto a ideologia de género não for infundida às nossas crianças desde a creche… Sob o nome de “educação” sexual, a ideologia de género prepara-se para entrar na escola, sexualizando e desequilibrando as crianças desde a mais tenra idade.
Pe. Orlando Henriques
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